Al-Hilal vs. Bundesliga: Uma Análise Tática Realista

Quando o Guangzhou Evergrande dominava o futebol asiático há uma década, seu elenco era comparado a times de meio de tabela da Bundesliga — um padrão justo, dada sua estrutura disciplinada e sucesso continental. Hoje, o gigante da Saudi Pro League, Al-Hilal, supera esse legado com um time repleto de estrelas e mais versatilidade tática. Mas como eles se sairiam na elite alemã? Vamos dissecar isso friamente, como uma revisão do VAR.

Profundidade do Elenco: Além dos Nomes Famosos

O Al-Hilal contratou Neymar (pré-lesão), Ruben Neves e Kalidou Koulibaly, espelhando times da Bundesliga que mesclam experiência e habilidade técnica. Seu controle no meio-campo — liderado por Neves — equipara-se a clubes como Wolfsburg ou Hoffenheim. Na defesa, Koulibaly oferece estabilidade semelhante à linha organizada do Freiburg.

O Padrão Bundesliga

Times de meio de tabela alemães se destacam no pressing e no jogo transicional. Aqui, a linha defensiva alta do Al-Hilal sob Jorge Jesus poderia ser exposta por atacantes mais rápidos da Bundesliga. No entanto, seu trio ofensivo (Mitrović, Malcom, Michael) tem números de gols combinados superiores aos do Mainz ou Köln. Os números não mentem — mas o contexto sim: a intensidade da liga saudita ainda está abaixo das elites europeias.

Precedente Histórico: A Sombra do Guangzhou

Em 2013-15, o time do Evergrande, liderado por Paulinho, teve bons resultados contra adversários europeios no Mundial de Clubes, validando sua classificação como ‘time de meio de tabela da Bundesliga’. A campanha do Al-Hilal em 2022 — empurrando o Chelsea para a prorrogação — sugere que evoluíram. Meu modelo de dados avalia seu elenco atual 12-15% mais forte que o auge do Evergrande.

Veredito: Potencial para o topo da Bundesliga, mas a consistência em ligas mais duras ainda não foi testada. Por enquanto, aproveitem seu domínio na AFC — e rezem para a UEFA convidá-los para amistosos.